Grandes dimensões em pequenos recortes...

Ando ouvindo coisas estranhas.
Ando lendo-as também.
Às vezes, quero vir correndo escrever e comentar esse estranhamento,mas na maioria delas perco o ânimo.

O estranhar quando ganha dimensões muito amplas sufoca. Cria-se a sensação de que não vale mais à pena falar de nada disso.
Do cotidiano de proporções absurdas.
É a manipulação das noticias...
É a realidade dos hospitais...
São as pessoas.
- Meu Deus, as pessoas!

Como é profundo esse mistério que nos une e divide. Que nos faz seres da mesma espécie sendo assim tão diferentes. Particularmente, socialmente, culturalmente cristãmente, linguisticamente, ocidentalmente, territorialmente... Brasileiramente, cariocamente.
O recorte não precisa ser macro, basta ser vizinho.

A pergunta que fica é:
Há um?

...

"eu não sou eu nem sou o outro
sou qualquer coisa de intermédio
Pilar da ponte de tédio
que vai de mim para o outro"

Mario de Sá carneiro
 

Arrivederci.

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